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domingo, maio 30, 2010

Imaginário


Amo-te, imensidão negra, misteriosa, sombria
Tua face escura traz o mais belo fulgor
Cercada de mistério sonegas a beleza do amor

[Dois corpos entrelaçam-se nas flores do campo]

O olor da grama inunda nossos corpos
O silêncio invade nossos ouvidos...
Não. Ouço sussurros teus, cheios de prazer.

[Meus seios trepidantes pulsam tortuosamente...]

Deito em teu colo, olho em teus olhos
Beijo teus lábios macios e desajeitados
Amo-te, imensidão escura, misteriosa, sombria
Traz consigo as mais profundas fantasias...

... Fantasias de uma donzela que apenas ansiava
Ser feliz algum dia...


sábado, maio 29, 2010

Pequena flor



Estou aqui, uma multidão de risos projetam-se a ela
A pequena flor murcha extasiada, efêmera, triste está.
Suas pétalas caem aos poucos e os risos burlescos persistem

[Uma rajada de vento tira a vida que a entristecia...]

Ah... Pequena flor... Os risos roubaram o teu rubor
Apenas a morte tratou-lhe com amor
Livrando-te de toda a dor.