Culpa

Lágrimas rolam por meu rosto lânguido...
Até quando irei segurar essa culpa docemente triste em mim?
Até quando irei guardar esse segredo, caixa de Pandora, em meu peito?
Você me evita onde estou e eu já não posso dizer
Nem a lua em sua falsa luz é tão triste quanto eu...
E continuo aqui, a te esperar e a te esperar
Em meus devaneios melancólicos
Na escuridão do meu ser.

Ah... Por que eu sou tão masoquista?
Por que continuo sempre aqui à sua disposição?
Quero me livrar desse sentimento insuficientemente imperceptível...
Quero te esquecer, mas não quero que me faça te deslembrar...